Se você tem dúvidas se o seu bichano tem sintomas da fiv felina, esse artigo irá te ajudar.
Entre as inúmeras doenças que um gato pode ter, a Imunodeficiência Viral Felina (FIV) é uma das mais comuns em gatos não castrados e não vacinados.
O que é a Fiv felina?
A fiv é uma doença que se assemelha ao HIV em humanos, causando uma imunodeficiência felina que pode levar o gatinho a ficar susceptível a outros agentes infecciosos, uma vez que ele perde parte da capacidade de se defender.
Além disso esta doença é mais comuns em gatos machos não vacinados e não castrados com mais de 6 anos de idade, porém o número de fêmeas e gatinhos mais novos que possuem essa doença também é bastante expressivo.
Sintomas da fiv felina
Por se tratar de uma doença viral felina, que prejudica o sistema imune, é difícil relacionar sintomas específicos a essa doença, isso porque gatos com imunodeficiência viral felina, tendem a ser vitimas de outros agentes infecciosos que causam sintomas distintos.
Porém, vale ressaltar, que por isso é importante conhecer o histórico do bichano, se ele tem acesso a rua, se é vacinado, e se apresentou sintomas de infecção inexplicáveis repentinamente. Além de que essa doença é muito prevalente em animais que já possuem alguma doença crônica.
No entanto é possível suspeitar da doença quando o gatinho apresenta letargia, febre e perda de peso, isso claro se somar com o histórico geral.
Os sinais iniciais da doença são na maioria das vezes muito sutis, contudo, um tutor ou tutora atento(a) poderá identificar alguns dos sintomas citados.
Além disso alguns problemas comuns em gatos podem aparecer na fase crônica da doença. Exemplos disso são gengivites e periodontites (infecções da boca), abcessos, conjuntivites ou corrimentos anormais dos olhos e nariz.
Diagnóstico da Imunodeficiência Viral Felina (FIV)
Uma vez entendido o que pode levar o gato a ter esse problema, é importante que você se prepare para realizar exames no seu gato.
Seu veterinário de confiança poderá solicitar desde uma coleta de sangue para hemograma e PCR (exame que detecta o vírus da FIV) até um ultrassom.
O exame de PCR ele tem maior sensibilidade de diagnóstico quando o pet está com menos de três (3) semanas com a doença. Por isso é fundamental encaminhar seu gato ao veterinário com já com a mínima alteração comportamental ou sintomática do seu gato. Desta forma será mais fácil realizar o tratamento.
Gato com fiv pode conviver com outros gatos?
A transmissão do vírus ocorre, na maioria das vezes, por brigas entre machos não vacinados e de vida livre. Por isso o ideal é sim separar os gatos positivos para doenças dos demais gatos sadios da casa.
Vale lembrar, também, que além da transmissão por brigas e disputa de territórios, pode ocorrer de gata gestante transmitir a doença para os filhotes.
Tratamento contra Imunodeficiência Viral Felina (FIV)
O tratamento vai variar, porque normalmente trata-se os sintomas aparentes. Existem estudos que mostram bons resultados com o uso de antivirais também.
Remédio para fiv felina
Alguns antivirais como o interferon e AZT tem demonstrado eficácia no tratamento da doença agindo como inibidor da replicação viral, porém existe o obstáculo de serem medicamentos caros.
A maioria das medicações usadas nesse cenário são as mesmas usadas no tratamento do HIV em seres humanos.
Prognóstico da doença
O prognóstico pode ser desde reservado até desfavorável, vai depender do estágio da doença. No estágio terminal o prognóstico é desfavorável, porque o gato tende a apresentar acentuada perda de peso, anemia, queda das células de defesa além de, em alguns casos, desordens neurológicas
Quanto tempo vive um gato com fiv?
Não é possível rotular exatamente o tempo de vida que resta a um gato com fiv, mas baseado em estatísticas, um felino com o vírus da imunodeficiência tende a ter até dois anos de vida restantes caso o tratamento seja realizado com precocidade e de forma correta. Esse tempo pode variar para mais ou para menos dependendo também de outros fatores infecciosos.
Previna seu gato contra a imunodeficiência viral (FIV)
Mesmo a vacina não possui 100% de garantia de que irá promover a total proteção do felino. Porém é indispensável manter a vacinação em dia além de outros manejos e cuidados.
Castração
A castração de gatos machos diminui drasticamente a briga por território e e casalamento, por isso ajuda a prevenir a disseminação do vírus.
Isolamento
Isolar gatos acometidos de gatos sadios é uma conduta indispensável para evitar o risco da transmissão da doença.
Diagnóstico precoce
É importante sempre ter atenção com relação ao comportamento e qualquer sintoma que os seus gatos demonstram. Assim com a menor alteração será possível identificar que há um problema antes que se intensifique.
Grades de proteção e enriquecimento ambiental
As grades ajudam a diminuir os hábitos noturnos dos gatos. Já o enriquecimento ambiental pode diminuir o interesse do felino em sair de casa com frequência.
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